Movimento Escola Moderna (M.E.M)
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Movimento Escola Moderna (M.E.M)
O Movimento da Escola Moderna (M.E.M) é um Modelo Curricular para o Jardim-de-Infância, cujo principal impulsionador foi Celestin Freinet, em 1966. O objectivo principal de Freinet era desenvover uam escola popular e centrada na criança, uma vez que era crítico da escola tradicional.
Este modelo centra-se na perspectiva de desenvolvimento das aprendizagens, através de uma interacção sociocentrada, radicada na herança sociocultural a redescobrir com o apoio dos pares e dos adultos, na linha de Vigotsky e de Bruner. Assim, está patente uma homologia epistemológica entre o ensino-aprendizagem e o desenvolvimento sociocultural, isto porque a criança não é vista como um individuo isolado mas como parte de uma comunidade - “ Ninguém avança sozinho na aprendizagem, a cooperação é fundamental.”
É no envolvimento e na organização construídas paritariamente, em comunidade cultural e formativa, que se reconstituem, se recriam e se produzem os instrumentos (intelectuais e materiais), os objectos de cultura, os saberes e as técnicas através de processos de cooperação e interajuda (todos ensinam e aprendem).
Uma primeira condição em que se fundamenta a dinâmica social da actividade educativa no Jardim-de-Infância, concretamente neste modelo, é a da constituição dos grupos de crianças, não por níveis etários, mas, de forma vertical, integrando de preferência as várias idades para que se possa assegurar a heterogeneidade geracional e cultural que melhor garanta o respeito pelas diferenças individuais no exercício da interajuda e colaboração formativas que pressupõe este projecto de enriquecimento cognitivo e sociocultural. Uma outra condição, que se reporta historicamente ao trabalho inovador de Freinet, diz respeito à necessidade de se manter, permanentemente, um clima de livre expressão das crianças reforçado pela valorização pública das suas experiências de vida, das suas opiniões e ideias. Essa atitude tornar-se-á visível através da disponibilidade do educador para registar as mensagens das crianças, estimular a sua fala, as produções técnicas e artísticas e animar a circulação dessas realizações através de circuitos diversos que se alimentam desse labor de expor e comunicar. Indispensável se torna, igualmente, permitir às crianças o tempo lúdico da actividade exploratória das ideias, dos materiais ou dos documentos para que possa ocorrer a interrogação que suscite projectos de pesquisa, auto-propostos ou provocados pelo educador, que alimentam, afinal, um modelo educativo como o da Escola Moderna que implica o desenvolvimento em simultâneo de projectos diversificados no trabalho educativo.
Bibliografia: FORMOSINHO, J. (1996). Modelos curriculares para a educação de infância. Porto: Porto Editora
Este modelo centra-se na perspectiva de desenvolvimento das aprendizagens, através de uma interacção sociocentrada, radicada na herança sociocultural a redescobrir com o apoio dos pares e dos adultos, na linha de Vigotsky e de Bruner. Assim, está patente uma homologia epistemológica entre o ensino-aprendizagem e o desenvolvimento sociocultural, isto porque a criança não é vista como um individuo isolado mas como parte de uma comunidade - “ Ninguém avança sozinho na aprendizagem, a cooperação é fundamental.”
É no envolvimento e na organização construídas paritariamente, em comunidade cultural e formativa, que se reconstituem, se recriam e se produzem os instrumentos (intelectuais e materiais), os objectos de cultura, os saberes e as técnicas através de processos de cooperação e interajuda (todos ensinam e aprendem).
Uma primeira condição em que se fundamenta a dinâmica social da actividade educativa no Jardim-de-Infância, concretamente neste modelo, é a da constituição dos grupos de crianças, não por níveis etários, mas, de forma vertical, integrando de preferência as várias idades para que se possa assegurar a heterogeneidade geracional e cultural que melhor garanta o respeito pelas diferenças individuais no exercício da interajuda e colaboração formativas que pressupõe este projecto de enriquecimento cognitivo e sociocultural. Uma outra condição, que se reporta historicamente ao trabalho inovador de Freinet, diz respeito à necessidade de se manter, permanentemente, um clima de livre expressão das crianças reforçado pela valorização pública das suas experiências de vida, das suas opiniões e ideias. Essa atitude tornar-se-á visível através da disponibilidade do educador para registar as mensagens das crianças, estimular a sua fala, as produções técnicas e artísticas e animar a circulação dessas realizações através de circuitos diversos que se alimentam desse labor de expor e comunicar. Indispensável se torna, igualmente, permitir às crianças o tempo lúdico da actividade exploratória das ideias, dos materiais ou dos documentos para que possa ocorrer a interrogação que suscite projectos de pesquisa, auto-propostos ou provocados pelo educador, que alimentam, afinal, um modelo educativo como o da Escola Moderna que implica o desenvolvimento em simultâneo de projectos diversificados no trabalho educativo.
Bibliografia: FORMOSINHO, J. (1996). Modelos curriculares para a educação de infância. Porto: Porto Editora
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Data de inscrição : 20/02/2008
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