Definições de curriculo ou modelo curricular
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Definições de curriculo ou modelo curricular
Após, a minha pesquisa pude observar que é difícil encontrar uma definição de currículo ou de modelo curricular, pois esta, tende a variar de acordo com as tradições teóricas dos diversos autores que as formulam.
Sendo a definição apresentada por Evans (1982) e Spodek e Brown (1993), considerada como a mais abrangente, pois esta referem-se a ela como uma representação das componentes filosóficas, administrativas e pedagógicas consideradas essenciais num determinado programa educacional. Segundo Evans (1982), é uma representação abstracta, que funciona como uma base para o processo de tomada de decisão educacional, considerando ser a tradução dessas que permite que se fale de implementação de um determinado modelo curricular, permitindo também a sua investigação empírica. Neste sentido, um determinado modelo curricular não implica necessariamente uma uniformização das práticas, mas antes autoriza a sua diversidade, permitindo opções que, desejavelmente, se organizem como processos saturados de intencionalidade educativa, e que o essencial se podem construir como currículos diferenciados.
Já Spodek & Saracho (1998) defendem uma definição essencialmente lata, que o descreve como uma afirmação formal dos princípios essenciais, valores, processos e praticas que formam a base de tudo o que sucede num determinado contexto educativo, ou seja, do conjunto das experiências organizadas de forma a oferecer oportunidades formais e informais de aprendizagem para as crianças num determinado ambiente educativo. Sendo considerados como seus elementos fundamentais, a intencionalidade expressa na definição deliberada das suas finalidades, a explicitação dos meios necessários à sua concretização e o planeamento das oportunidades e experiências educativas que lhe estão associados.
Nomeadamente Silva (1996), parece-lhe consensual a ideia de que um currículo em educação de infância e sobretudo no que se refere à creche, inclui tudo o que aí acontece, desde as rotinas, as interacções com os pares, com os adultos e com o ambiente, bem como as experiências de aprendizagem, tanto planeadas como espontâneas.
Já em Portugal diversos investigadores assinalam que a maioria dos educadores não explicita um modelo claro de intervenção pedagógica, sendo em geral as praticas definidas como “ecléticas” e sem que haja uma explicação das suas influencias mais determinantes.
Assim sendo, alguns modelos praticados em Portugal são, o modelo dos Jardins-escola João de Deus, o do Movimento da Escola Moderna, o modelo High/Scope (ou currículo de Orientação Cognitiva) e abordagem metodológica conhecida por Trabalho de Projecto também referenciada em termos de Pedagogia de Projecto). Tratando os três primeiros como modelos mais diferenciados, a sua implementação parece corresponder a experiências mais restritas, embora sejam descritos como não experimentais, sendo sobretudo a metodologia de Trabalho de Projecto (ou a Pedagogia de Projecto) e que emerge, nomeadamente na investigação conduzida por Bairrão, como a mais difundida entre os educadores portugueses.
Sendo a definição apresentada por Evans (1982) e Spodek e Brown (1993), considerada como a mais abrangente, pois esta referem-se a ela como uma representação das componentes filosóficas, administrativas e pedagógicas consideradas essenciais num determinado programa educacional. Segundo Evans (1982), é uma representação abstracta, que funciona como uma base para o processo de tomada de decisão educacional, considerando ser a tradução dessas que permite que se fale de implementação de um determinado modelo curricular, permitindo também a sua investigação empírica. Neste sentido, um determinado modelo curricular não implica necessariamente uma uniformização das práticas, mas antes autoriza a sua diversidade, permitindo opções que, desejavelmente, se organizem como processos saturados de intencionalidade educativa, e que o essencial se podem construir como currículos diferenciados.
Já Spodek & Saracho (1998) defendem uma definição essencialmente lata, que o descreve como uma afirmação formal dos princípios essenciais, valores, processos e praticas que formam a base de tudo o que sucede num determinado contexto educativo, ou seja, do conjunto das experiências organizadas de forma a oferecer oportunidades formais e informais de aprendizagem para as crianças num determinado ambiente educativo. Sendo considerados como seus elementos fundamentais, a intencionalidade expressa na definição deliberada das suas finalidades, a explicitação dos meios necessários à sua concretização e o planeamento das oportunidades e experiências educativas que lhe estão associados.
Nomeadamente Silva (1996), parece-lhe consensual a ideia de que um currículo em educação de infância e sobretudo no que se refere à creche, inclui tudo o que aí acontece, desde as rotinas, as interacções com os pares, com os adultos e com o ambiente, bem como as experiências de aprendizagem, tanto planeadas como espontâneas.
Já em Portugal diversos investigadores assinalam que a maioria dos educadores não explicita um modelo claro de intervenção pedagógica, sendo em geral as praticas definidas como “ecléticas” e sem que haja uma explicação das suas influencias mais determinantes.
Assim sendo, alguns modelos praticados em Portugal são, o modelo dos Jardins-escola João de Deus, o do Movimento da Escola Moderna, o modelo High/Scope (ou currículo de Orientação Cognitiva) e abordagem metodológica conhecida por Trabalho de Projecto também referenciada em termos de Pedagogia de Projecto). Tratando os três primeiros como modelos mais diferenciados, a sua implementação parece corresponder a experiências mais restritas, embora sejam descritos como não experimentais, sendo sobretudo a metodologia de Trabalho de Projecto (ou a Pedagogia de Projecto) e que emerge, nomeadamente na investigação conduzida por Bairrão, como a mais difundida entre os educadores portugueses.
Documentação cedida pela docente da Unidade Curricular de Intervenção Precoce e Atendimento à 1ª Infância, Ana Coelho.
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